CMM nega pedido de urgência para análise de reajuste salarial de professores
Manaus/AM - Com 19 votos a favor e 18 contra, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) reprovou, nesta quarta-feira (3), o pedido de urgência para analisar o Projeto de Lei nº 201/24, que determina o reajuste salarial de 1,25% aos professores da capital.
O reajuste, apresentado pela Prefeitura de Manaus, foi criticado pela oposição e por representantes sindicais da categoria. Segundo os vereadores, é preciso que o projeto seja melhor discutido, com mais tempo.
"Esse reajuste será retroativo. Se a gente votar hoje ou daqui a dez dias, ou daqui 15 dias, vai dar no mesmo para os professores, para os profissionais da educação. Nós precisamos ganhar o mínimo de tempo. Votar em regime de urgência fará com que esse parlamento discuta uma única vez sobre um assunto tão importante e que incomoda tanto a categoria”, declarou o vereador de oposição Marcelo Serafim (PSB).
O líder do prefeito David Almeida (Avante) na CMM, vereador Eduardo Alfaia (sem partido), criticou a forma como a oposição está tratando o projeto. Ele esclarece que o reajuste salarial dos professores não se resume a um aumento apenas de 1,25% e que em junho deste ano, o Executivo enviará à CMM um novo projeto com a segunda parte da recomposição.
"Nós estamos aprovando esse projeto para cumprir essa lei, que é a primeira etapa da primeira recomposição salarial dos servidores, tanto da educação quanto da saúde. Teremos em junho, que é o que estabelece a própria lei. Ela determina que em 1º de junho tenhamos uma segunda recomposição salarial e o segundo pagamento de data base. Então, esse valor é menor porque está sendo fracionado”, disse Alfaia.
Uma vez reprovado o pedido de urgência, a matéria seguirá agora pelas comissões da CMM, com mais tempo para ser discutida e alterada, se for o caso.
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