Atualmente, os mais cobiçados concursos públicos no Brasil exigem prova de conhecimento em um segundo idioma. O Inglês e o Espanhol são as principais opções. Basta ver os editais da Receita Federal, Tribunais de Justiça, por exemplo, para deparar com o requisito.

Desde 2013, não é só no setor privado que o domínio de outros idiomas — inglês especialmente — se torna exigência: cada vez mais órgãos de governo também cobram conhecimento de língua estrangeira. Reflexo de uma economia cada vez mais internacionalizada, dizem especialistas.

Para a Elizangela Araújo, franqueada de uma escola de idiomas em Manaus, o Inglês de conversa e de viagem não adianta para quem vai prestar uma prova de concurso. Ver filme sem legenda também não é se preparar para um concurso, apesar de muitos acharem que isso basta. “É necessário conhecer gramática e ter capacidade de compor textos de qualidade”, explica.

O domínio da língua inglesa, mais do que um diferencial, é uma exigência no mercado de trabalho, principalmente quando nós consideramos cargos mais altos dentro da hierarquia da empresa.

Apesar disso, diante da concorrência cada vez mais feroz para conquistar uma vaga no serviço público os candidatos não dão a devida importância à língua estrangeira, afirmam os especialistas. Como o tempo de preparação normalmente é escasso, os candidatos enfrentam a prova com os conhecimentos que possuem ou, se tiverem dificuldade com inglês, optam pelo espanhol, quando existe essa alternativa. E se o candidato estiver bem preparado esse pode ser um diferencial na nota final.