David fala sobre alargamento da Djalma Batista e impasse com órgãos para liberar obras
Manaus/AM - O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), revelou que a resistência para a transferência da rodoviária da Avenida Djalma Batista para a zona norte da cidade impediu o alargamento da Avenida Djalma Batista na interseção com a Avenida Mário Ypiranga. Essa expansão visava melhorar o fluxo de trânsito, atualmente prejudicado pela redução de seis pistas para três.
“Todo mundo quer que tire o problema daquele gargalo de quem vem da Avenida Djalma Batista com a Avenida Recife [Mário Ypiranga]. São seis pistas que viram três. Mas aí quando a prefeitura vai mexer, vem um aqui, vem outro dali, faz outro movimento para cá, vem a Defensoria [Pública do Amazonas], vem deputados”, afirmou David, sem citar nomes, durante uma entrevista nesta quarta-feira (4).
A transferência da rodoviária é considerada essencial para melhorar a fluidez do trânsito na área centro-sul de Manaus. “Não é tarefa das mais fáceis, mas a solução é essa: é nós alargarmos aquele local e tirarmos a rodoviária daquele lugar, porque ali vai dar mais fluidez na área centro-sul da cidade de Manaus, que tem um dos maiores gargalos do trânsito da nossa cidade. Não é tarefa das mais fáceis, mas, para o bem da cidade de Manaus, a rodoviária não pode ficar ali”, completou David.
Desde 2022, a prefeitura tenta transferir a rodoviária para o terminal de integração T6, na zona norte, uma obra de R$ 16 milhões inaugurada pelo ex-prefeito Arthur Virgílio Neto, mas ainda não utilizada. Em 2023, foram anunciados R$ 13,6 milhões para adaptar o local para a nova rodoviária.
Apesar de ações judiciais da DPE-AM e do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) questionando a mudança, o projeto prossegue. A DPE-AM argumenta que a comunidade afetada não foi adequadamente consultada e que a prefeitura não realizou estudos suficientes.
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