Enterros com caixões empilhados em valas são proibidos em cemitério de Manaus
Manaus/AM - Após a denúncia que ganhou destaque nacional de que caixões estavam sendo enterrados empilhados no Cemitério Nossa Senhora Aparecida no bairro Tarumã, zona Oeste, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto determinou a proibição deste sistema. Com a decisão, a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) deve manter o modelo de trincheiras, como já vinha ocorrendo. A medida visa preservar a identidade dos corpos e o vínculo das famílias.
A prefeitura também passou a oferecer, por meio de parceria, a opção de cremação dos corpos. Caso a família assine a autorização, irá ao posto de atendimento do crematório, localizado no próprio local, para fazer o agendamento. A urna ficará na câmara do cemitério até o momento do deslocamento para o crematório.
Conforme dados da Semulsp, foram registrados 118 óbitos na capital amazonense, durante a segunda-feira, 27. Do total de mortes, 31 foram em domicílio e nove famílias optaram pela cremação, sendo realizados 109 sepultamentos. Entre as causas de morte, dez apresentaram confirmação para a Covid-19, 30 foram registradas como causa desconhecida, mal definida ou indeterminada e outras 47 tiveram no atestado síndrome ou insuficiência respiratória, dentre outros fatores.
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