Falta de caixões fez empresas funerárias deixarem de atender serviços em Manaus, diz sindicato
Manaus/AM - Quatro dias após o anúncio de que Manaus poderia sofrer um colapso funerário com a falta de caixões, o presidente do Sindicato das Empresas Funerárias do Amazonas, Manuel Viana, falou sobre como anda a situação da falta de caixões.
Segundo Manuel, o sindicato recorreu ao Governo Federal, para o abastecimento de urnas, mas após a notícia, empresas locais começaram a ajudar no abastecimento portanto, o sistema funerário de Manaus, por hora, não corre mais o risco de colapsar.
Manuel falou também sobre o aumento de mortes na capital amazonense e a questão de várias empresas estarem sendo acusadas de preços abusivos. Segundo ele, as empresas estão cobrando o valor correto e orienta: "Empresas funarárias são proibidas de fazerem abordagens na porta de hospitais. Peça sempre a nota fiscal do serviço, pois só assim, você poderá fazer a denúncia caso de sinta lesado".
Viana disse ainda que durante a falta, muitas empresas deixaram de atender serviços particulares, para atender quem tinha plano ou serviços ligados à prefeitura, por meio de contratos.
Quanto a falta de caixões no interior, o presidente do sindicato disse que ainda não existe falta de caixões, mas com a capital abastecida, é mais fácil de abastecer o interior, caso seja necessário.
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