Família de soldado do Exército morto com tiro de fuzil protesta em frente a batalhão de Manaus
Manaus/AM - Familiares e amigos do soldado do Exército Jhonata Corrêa Pantoja,18, que morreu no dia 2 desse mês após levar um tiro de fuzil dentro do 7º Batalhão de Polícia do Exército, localizado na avenida São Jorge, bairro São Jorge, Zona Oeste, realizaram um protesto na manhã deste sábado (8) em frente ao batalhão. Com cartazes e camisas com fotos do jovem, eles clamavam por justiça.
Segundo a tio da vítima, identificado por Maciel, a família não acredita que o rapaz tenha cometido suicídio, mas sim que tenha sido assassinado. "O Exército é uma instituição que deveria ser mais seria e repassar as coisas corretamente para os familiares. Meu sobrinho não tirou a propria vida, ele amava viver e estava feliz em servir", contou.
Maciel disse que até o momento, nada foi feito pela família ou para comprovar o que de fato ocorreu na madrugada em que o jovem morreu. "Não vou desistir de lutar pela verdade e pela justiça. Prometi isso no dia do enterro ao meu sobrinho e nem que eu precise dar a minha vida, farei justiça", disse.
A mãe de Jhonata, a professora Kelianne Corrêa Pantoja, 34, não conteve as lagrimas e muito emocionada relembrou o quanto o filho estava feliz em servir ao Exército. "Meu filho não ia se matar, ele tinha orgulho da farda e do serviço que prestava. Todos os dias a gente conversava e ele me dizia que me amava, que estava feliz", lamentou.
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