Fecomércio debate tributos e normas burocráticas
Na terça-feira, 22, a Fecomércio AM realizou reunião com empresários amazonenses, diretores da instituição, para discutir os tributos que incidem sobre o comércio. Foi convidado o contador e articulista Reginaldo Oliveira, que aborda questões tributárias e fiscais em suas colunas e blog.
Temas como o Cest (Código Especificador da Substituição Tributária) e a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) foram debatidos pelos presentes, principalmente quanto à falta de suporte para as empresas, por parte do governo, que obriga, desde o dia 1º de janeiro deste ano, o preenchimento do Cest e da NCM na geração de notas fiscais eletrônicas. Outra questão abordada foi a necessidade de um núcleo de estudos tributários para o comércio, para que técnicos em tributação possam dialogar com os órgãos tributantes. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do AM apoiou a iniciativa e se dispôs a manter esse núcleo, que visa a discussão e análise de tributos. "Não devemos nos curvar à ditadura tributária que existe em nosso país", afirmou o presidente da Fecomércio AM, José Roberto Tadros. "Aproximadamente 80 mil estabelecimentos fecharam em todo Brasil, tendo como principal causa o aumento de tributos e consequente queda na arrecadação", reitera o presidente.
O articulista Reginaldo Oliveira complementou, informando, que o Banco Mundial fez um estudo em 185 países referente ao tempo que os empresários gastam para administrar tributos, o Brasil apresentou o pior resultado. "Há excesso de burocracia tributária, que atrapalha o andamento das empresas", complementou Oliveira.
(Foto: Reginaldo Oliveira)
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