Governo Bolsonaro cancelou compra de Boeing que poderia ajudar o Amazonas
Como afirmou o vice-presidente Hamilton Mourão, a FAB (Força Aérea Brasileira) não tem mais Boeings que possam levar oxigênio a Manaus. Mas o motivo dessa falta foi decisão da gestão Bolsonaro, uma delas feita já durante a pandemia do coronavírus.
A equipe do governo federal cancelou, em fevereiro de 2019, a licitação para a compra do Boeing-767-300ER, e em 12 de agosto de 2020, decidiu cancelar a licitação que atingiu o leasing do mesmo avião, que vinha sendo alugado desde 2016.
Essa aeronave poderia superar, em 5 toneladas, o maior avião que a FAB possui atualmente. O Boeing-767-300ER poderia levar 31 toneladas de carga somente no seu porão, além de poder ser adaptada para transportar pacientes em emergência, como apontou o Uol neste domingo, 17.
O cargueiro KC-390, que atualmente é a maior aeronave que a FAB possui, pode levar 26 toneladas. A FAB possui quatro desses, mas somente três estão disponíveis para atuar no Amazonas.
Isso porque na última terça-feira (12 de janeiro), quando o Governo Federal já sabia, através do Ministério da Saúde, da crise do oxigênio no Amazonas, um dos quatro cargueiros foi enviado para treinamento militar nos Estados Unidos.
A Aeronáutica afirma que a falta de uma aeronave que consegue transportar 26 toneladas de insumos não prejudica a logística para socorrer o Amazonas.
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