Manaus/AM - Reunião realizada na noite de sexta-feira, 25, entre o governo do Estado e associações representativas dos policiais militares levantou a probabilidade de os praças da Polícia Militar do Estado virem a deflagrar greve e ficou claro que a administração estadual está preparada para tal eventualidade.

O coronel Pacheco, que representou os oficiais da PM, declarou que existe movimento para desestabilizar e desarticular a gestão do comandante da Polícia Militar do Estado, coronel Almir Davi Barbosa. Mas, Pacheco também reiterou o apoio dos oficiais ao atual comandante da Polícia Militar.

O secretário de Segurança Pública, Paulo Roberto Vital de Menezes, afirmou, durante o encontro, que o governo do Estado não acredita que o movimento aconteça no dia 1º de maio. Apesar disso, assegurou, o governo estadual está preparado para qualquer situação operacional ou legal.

O chefe da Casa Civil, Raul Zaidan, explicou que todas as demandas dos praças da Polícia Militar estão sendo tratadas pelo governo e, segundo Zaidan, mais de 50% foram atendidas, enquanto as demais estão sob análise.

Representantes das associações negaram apoio à greve e disseram que sempre tiveram liberdade, autonomia, receptividade e acesso para tratar das demandas da classe junto ao governo estadual. O deputado Alcimar Maciel apresentou planilha com a evolução salarial dos praças no governo Omar/Melo, além de mencionar o vale-alimentação e a efetivação da escala de folgas sem atividades extras.

Participaram da reunião o secretário da Casa Civil, Raul Zaidan, o secretário de Segurança, coronel Paulo Roberto Vital de Menezes, entre outros, além das associações representativas dos praças da PM.

Ficou acertado que na próxima semana as associações serão recebidas pelo governador José Melo para discutir e avaliar as demandas restantes