Investigador de Polícia é preso acusado de ter estuprado doméstica em motel
O juiz Luís Alberto Albuquerque, da 1ª Vara Criminal de Manaus, atendeu pedido do delegado Arsênio Gama Brown, do 10º Distrito Integrado de Polícia, e expediu mandado de prisão preventiva do investigador da Polícia Civil André Falcão Batista, 37, acusado de ter estuprado uma empregada doméstica de 18 anos, no 31 de dezembro do ano passado. O suposto crime ocorreu no quarto de número 9 do Motel Ele e Ela, localizado no conjunto Manoa, Zona Norte de Manaus.
André foi preso na última sexta-feira pelo diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Emerson Negreiros, quando prestava depoimento no 10º DIP.
De acordo com a vítima, por volta de 07h da manhã do dia 31 de dezembro do ano passado, ela estava sentada em frente a casa onde trabalha, localizada na rua Alameda, por trás da Superintendência da Polícia Federal, quando um homem, armado, desceu de um veículo de cor vermelha, a arrastou pelos cabelos e a obrigou a entrar no carro.
De lá, seguiram rumo ao motel Ele e Ela, onde por mais de 6 horas foi obrigada, segundo disse, a manter relação sexual com o homem, que ela descobriu chamar-se André, que ainda a obrigou a tomar uísque e usar cocaína. A vítima afirmou ainda que por todo tempo que esteve no quarto o policial bebeu e usou entorpecente.
Com o depoimento de Ricardo Pacheco Vieira, filho da dona do motel, que forneceu a marca do carro, cor e placa do veículo uado pelo casal, um Pálio vermelho e placas JXR 8324, os policiais chegaram ao investigador André Falcão Batista, lotado no 14º Distrito.
No dia 29 de janeiro, em depoimento ao delegado Antônio Manoel Maduro, o policial André Falcão confirmou ter mantido relação com a empregada, mas garantiu que tudo ocorreu com consentimento a vítima, que ele já conhecia.
Afirmou que no dia do fato encontrou a vítima, que lhe pediu R$ 160, para comprar as roupas de fim de ano e ele lhe deu R$ 120 . De lá foram para o motel Ele e Ela, onde mantiveram relação sexual .
Mas a versão do acusado caiu por terra depois do depoimento de Gilberto Pimentel, que mora ao lado onde a empregada foi abordada, que disse ter ouvido gritos de socorro e ao olhar pelo muro viu um Pálio vermelho saindo em alta velocidade, mas ainda deu para ver um homem na direção e uma mulher no banco do carona.
A testemunha disse que encontrou na calçada da casa onde a vítima trabalha o celular da mesma e as sandálias.
NULL
ASSUNTOS: doméstica, estupro, Manaus, Manaus, Amazonas, Policial