Juiza nega pedido para revogar preventiva de envolvido no caso Belota
A juíza Rosália Guimarães Sarmento seguiu parecer do promotor de Justiça Carlos Fábio Braga Monteiro e negou a revogação da prisão preventiva de Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, um dos assassinos de Graciene Belota, Gabriela Belota e Roberval Roberto de Brito em 22 de janeiro.
Essa é a segunda tentativa da defesa de relaxar a prisão do réu confesso na participação das mortes de Maria Gracilene Belota, da filha dela Gabriela Belota e de Roberval de Brito Belota. No mês passado, o réu já teve o pedido negado pelos desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas
Na sua decisão a juíza diz que os documentos juntados pela defesa referentes a domicílio e ocupação “não afastam os argumentos da decisão que considerou a periculosidade do agente para determinar a sua prisão, tendo sido comprovado nos autos que o réu é pessoa extremamente violenta e agressiva".
Em seu despacho expedido ontem, Fábio Monteiro, contrário ao relaxamento, diz que a prisão está alicerçada na ordem pública a qual engloba o trinômio gravidade da inflação, mais repercussão social e a periculosidade do réu.
Entenda o caso
O triplo homicídio ocorreu no dia 22 de janeiro deste ano, em Manaus. Os corpos de Maria Gracilene Belota e de sua filha Gabriela, foram encontrados no apartamento 204, do bloco 13 B, do condomínio Parque Solimões, localizado no bairro Raiz, na Zona Sul.
Na rua Rego Barros, no bairro São Raimundo, na Zona Oeste de Manaus, o irmão de Maria Gracilene, e tio da universitária, Roberval Roberto de Brito, 60, foi encontrado jogado em cima da cama com um corte na nuca, e um travesseiro no rosto.
O filho de Roberval, Jimmy Robert de Queiroz Brito e o namorado dele, Rodrigo de Moraes Alves e Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, foram presos no mesmo dia como autores ddo crime.
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