Manaus é a única capital do País a atingir a meta da vacinação contra a Pólio
A Prefeitura de Manaus atingiu a meta da vacinação contra a paralisia infantil, imunizando 95,01% das crianças de seis meses a cinco anos na cidade, ficando no patamar como a primeira capital do País a atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que preconiza 95% do total. Em segundo lugar, está Curitiba, com 75,59%, e Rio de Janeiro em terceiro, com 75,46%. Mesmo com o sucesso da campanha na capital amazonense, o prefeito Artur Neto determinou que a Secretaria Municipal de Saúde vacine 100% das crianças menores de cinco anos na cidade, até o dia 21 de junho.
“As equipes de vacinação têm que ir em busca ativa das crianças que ainda não se protegeram contra a paralisia infantil. É uma questão de saúde pública, porque não podemos deixar a doença voltar no Brasil. Os pais que ainda não levaram os seus filhos, devem procurar a unidade de saúde mais próxima para tomara as gotinhas”, disse o prefeito.
Mesmo com um ótimo desempenho nacional na vacinação, o secretário Evandro Melo disse que todas as equipes de vacinação estarão a postos para vacinar os menores. “Temos que proteger nossas crianças e nós vamos atrás delas onde elas estiverem. Colocamos quase mil postos para que os pais não deixem de vacinar os filhos pequenos”, disse o secretário.
Melo afirmou que apesar da poliomielite estar erradicada no Brasil, o País deve continuar com suas campanhas de vacinação, para não correr o perigo de a doença voltar. “A poliomielite causa a paralisia infantil e até mesmo a morte. Então, os pais têm que ter consciência da importância de vacinar as crianças. “A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, que atinge principalmente crianças de até cinco anos e é transmitida por via oral, sendo que o poliovírus pode estar presente nas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada, favorecendo a transmissão para pessoas não vacinadas”, lembrou.
Os bebês com menos de seis meses, ou os que nunca tomaram a gota da pólio, receberão a dose injetável da vacina. Melo alerta que os pais devem levar aos postos de saúde a caderneta de vacinação de seus filhos. “Além da proteção contra a pólio, os pais também têm a oportunidade de atualizar a carteirinha de vacinação das crianças, porque a unidade de saúde confere as vacinas que estão faltando”, afirmou.
Caso os pais tenham perdido o cartão de vacinação da criança, a unidade de saúde fornecerá um comprovativo de que o menor tomou a vacina. Não há contra-indicações para a vacina contra a paralisia infantil. Mesmo com febre, abaixo de 38º, resfriado ou qualquer intercorrência no dia da Campanha, a criança deverá receber a vacina contra a poliomielite.
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