Marinha obriga Base Arpão, do governo do Amazonas, a voltar para Manaus
A Marinha do Brasil interceptou a base fluvial Arpão, que se dirigia a Coari para dar inicio ao combate ao narcotráfico.Na inspeção foi constatado que o comandante não estava habilitado e a base foi obrigada a ancorar no porto de Manaus. Cerca de 50 homens da Policia Militar tiveram que desembarcar. “O Comandante é responsável por tudo e por todos a bordo. É, em princípio, o responsável legal pelas vidas humanas e cargas que transporta”. Deve ser treinado e ter registro na Marinha. A base não tinha profissional com essas características a bordo.
Seu destino era Coari. o que já havia desde cedo provocado divergências entre a tropa e a secretaria de segurança, uma vez que há um conflito em Nova Olinda entre facções e que ja resultou na morte de dois policiais. A Base pretende combater a pirataria e os crimes ambientais no estado.
O destino inicial era o rio Solimões, entre os municípios de Coari (a 363 quilômetros de Manaus) e Tefé (a 523 quilômetros da capital), desencadeando uma série de operações na região.
Mas agora o projeto terá que esperar a formação de um comandante, ou a contratação de um civil habilitado para comandar a embarcação.
Em nota, o Governo do Amazonas afirmou que "tão logo foi informado sobre o atraso na saída da Base Anzol, iniciou os procedimentos necessários para cobrar do estaleiro o rigoroso cumprimento do contrato, e o célere atendimento das recomendações de fiscalização, exigindo a resolução do problema até esta segunda-feira.".
Já a empresa Juruá Estaleiros e Navegação LTDA informou que é a responsável por disponibilizar a embarcação Base Arpão e já está apurando os fatos e reafirmou o compromisso de prestar adequadamente os serviços contratados. Além disso, está tomando as providências para dar continuidade do transporte.
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