Mortes de Bruno e Dom completam 1 ano; Veja tudo o que se sabe
Manaus/AM - Nesta segunda (5) completa 1 ano das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, no município de Atalaia do Norte. Até o momento, nenhum réu foi preso.
No dia 1º de maio de 2022, Bruno e Dom estavam em Atalaia do Norte para fazer entrevistas com lideranças para produção de um novo livro chamado "Como Salvar a Amazônia?". Eles escolheram o Vale do Javari para fazer a pesquisa por se um local que é alvo de garimpo e pesca ilegal.
Já no dia 5, eles foram até a casa deu líder comunitário por voltadas 6h, e depois que foram embora para Atalaia, a dupla não foi mais vista. Duas equipes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) denunciava o desaparecimento fizeram buscas por eles, mas sem sucesso.
No dia seguinte a Polícia Federal e o Ministério Público foram informados sobre o desaparecido e a Marinha incitou as buscas. Dia 7 a Funai, a PF, as Forças Armadas e a Força Nacional se união em uma ação integrada para procurar Bruno e Dom.
No dia 8, Amarildo da Costa de Oliveira, o “Pelado,” foi o primeiro suspeito de estar envolvido no desaparecimento do indigenista e do jornalista a ser preso.
Dia 9 vestígios de sangue forma encontrado na lancha de Amarildo e no dia 10, a mulher dele presta depoimento à PF.
Bombeiros encontraram no dia 12 o cartão da saúde de Bruno e a mochila de Dom com vários pertences do jornalista.
Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como "Dos Santos", foi preso no dia 14 suspeito de envolvimento na morte das vítimas. Ele é irmão de Amarildo.
Amarildo mostrou à PF o local onde os corpos estavam enterrados no dia 15.
No dia 18, Jeferson da Silva Lima, conhecido como "Pelado da Dinha", foi preso pela PF apontado como o terceiro suspeito por envolvimento na morte do indigenista e do jornalista. Amarildo, Oseney e Jeferson são réus no caso.
Ruben Dario da Silva Villar, conhecido como Colômbia, foi preso em agosto e foi solto após pagar uma fiança de R$ 15 mil. Em dezembro ele voltou a ser preso. O Fantástico noticiou, neste domingo (4), que Colômbia e um pescador identificado como Jânio Freitas de Souza, foram indiciados, no dia 31 de maio, pelas mortes de Bruno e Dom.
De acordo com a PF, Jânio teria comunicado a Colômbia sobre a localização do barco de Bruno e Dom. Então Colômbia teria ordenado que Amarildo e Jeferson matassem os dois.
A PF ainda investiga se Colômbia tinha ligação com políticos da região.
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