MPE apreende documentos no comando dos bombeiros e pode haver prisões
Manaus/AM - A operação “Agni”, desencadeada pela Ministério Público Estadual (MPE) e que teve à frente o promotor Fábio Monteiro cumpriu mandados de busca nesta quarta-feira no comando do Corpo de Bombeiros e em empresas que podem ter sido beneficiadas por irregularidades na emissão de auto de vistoria expedido pela instituição. Oficiais, que podem estar envolvidos serão presos.
De acordo com o promotor, foram apreendidos documentos, computadores e outros meios que contenham informações relativas às denúncias recebidas. Monteiro explicou que o MPE foi provocado por um relatório da Polícia Federal, mas que também diversas outras fontes fizeram representações ao órgão sobre as irregularidades.
De acordo com Fábio Monteiro existem duas questões a serem avaliadas. A primeira é em relação aos empreendimentos construídos e que não estejam em conformidade com exigências técnicas. A segunda, informa o promotor, é em relação ao crime praticados pelo agente público. Foram recolhidos, no comando do Corpo de Bombeiros, documentos de 2009 a 2013, mas o promotor disse que, em alguns casos, foram apreendidos desde a inauguração do estabelecimento.
Depois de dizer que o material apreendido deve ser analisado dentro de uma semana, Monteiro também informou que existe denúncia de que empresas são propriedades de oficiais do Corpo de Bombeiros, o que, segundo o promotor, “quem vistoria é quem faz o procedimento”.
Fotos: Wallace Brayan
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