O Museu da Amazônia prepara mais uma atração para os visitantes: a Trilha dos Sapos, um percurso de cerca de 200 metros na floresta com placas informativas sobre o comportamento e características dos anfíbios.

A trilha é a possibilidade de ver, ao vivo, o que está exposto nos painéis e instalações da exposição Sapos, Peixes e Musgos, que ocupa uma tenda de 300m2, no Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus, e aborda o universo dos animais e plantas que vivem entre os ambientes aquáticos e terrestres na Amazônia e a presença desses seres no imaginário das populações locais do passado.

Assim, após a visita à exposição e com a ajuda dos monitores do Musa, os visitantes podem percorrer a trilha, seguindo dez pontos onde são explicados comportamentos, ambientes e outros aspectos interessantes de diferentes espécies de sapos. “A ideia é que o visitante possa conhecer um pouco mais o comportamento e características de alguns sapos tendo como referência o próprio ambiente da floresta”, explica a assessora de fauna do Musa, Fernanda Meirelles.

No total, são dez paradas, em locais como árvores e troncos caídos, por exemplo, para explicar características como camuflagem, abrigo, reprodução, entre outros.

Sapos, peixes e musgos

No acervo da exposição, estão aquários com espécies de peixes pulmonados, totens que explicam a respiração dos peixes, painéis que contam a evolução dos anfíbios, uma instalação de cubos que mostra a diversidade de sapos, o jogo do Cururu, que explora a possibilidade do visitante conhecer as espécies de sapo através do canto, além de réplicas de muiraquitãs.

O jogo foi produzido em parceria com o projeto Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD) com o apoio do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), que possui uma biblioteca de sons de sapos online (http://ppbio.inpa.gov.br/sapoteca/paginainicial). O jogo também está disponível online em www.jogodocururu.com.br

A exposição é aberta a visitação de terça a domingo, das 9h às 18h.