Policiais civis são acusados de tortura durante a prisão de réus do caso Marcelaine
Manaus|AM - Os procedimentos de policiais civis durante as prisões dos réus do caso Marcelaine entraram em pauta na segunda parte do julgamento da socialite. A defesa de um dos acusados alega que os investigadores e os delegados foram truculentos na prisão dos suspeitos e também os privaram de direitos que teriam ao serem presos.
O delegado Paulo Martins, então titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e a adjunta, Geórgia Cavalcanti, foram questionados pela ação, que culminou na detenção de todos os supostos envolvidos.
A advogada da defesa de um dos réus questionou o porquê dos presos ficarem detidos na DEHS por 21 dias sem fazer o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
No trajeto até a capital de um dos acusados, teria alegado ser torturado e chegou a afirmar que foi induzido pelos policiais a assinar um depoimento já escrito.
O empresário Marcos Souto, em testemunho, confessou ter tido um relacionamento com Marcelaine e Denise, mas também disse que sempre amou demais a esposa, por isso não investia muito nas demais relações.
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