Manaus/AM – O prefeito de Manaus, Arthur Neto, fez críticas ao governo federal, nesta quarta-feira, dia 22, acerca da demora na liberação de recursos para o Amazonas combater a pandemia de coronavírus, principalmente em Manaus. O prefeito afirmou que o governo federal dispõe de 2,1% do PIB para combater a covid-19, enquanto a Inglaterra comprometeu mais de 4% de seu produto interno bruto.

De acordo com o prefeito, o pico da doença em Manaus deve acontecer em meados de maio e, se houver a ajuda pedida por ele ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que esteve em Manaus nesta semana, a situação pode estar melhor nomes de junho.

Conforme Arthur Neto, foram pedidos tomógrafos e equipamentos de proteção individual (EPIs) na conversa que manteve com o vice-presidente. No entanto, o prefeito se queixou da burocracia que atrapalha o fluxo de recursos para os estados e municípios.

População tem que ajudar

Durante a entrevista a canal de TV de Manaus, o prefeito também criticou a população e serviços públicos como o transporte coletivo, o qual segundo disse, anda lotado e as pessoas não se protegem com máscaras. Na terça-feira, dia 21, Arthur Neto apontou o fato de que, em plena pandemia, a Ponta Negra estava lotada.

A boa notícia, conforme Arthur Neto, é que os atuais 56 leitos disponibilizados no hospital de campanha podem vir a atingir cerca de 270 em breve.