Reabertura do comércio será suspensa caso agrave casos de Covid-19, diz governo do Amazonas
Manaus/AM - A abertura gradual das atividades comerciais, anunciada na última quarta-feira, 27, pelo governador Wilson Lima (PSC), com base na análise da redução de casos e óbitos por Covid-19 no Amazonas, valerá apenas para Manaus e, caso haja desrespeito às medidas recomendadas para o controle da pandemia na capital e um agravamento em casos da doença com aumento de internações, a flexibilização será suspensa, afirmaram o chefe do Executivo, Wilson Lima, e a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Rosimary Pinto.
Outro dado que pesou positivamente para a decisão de retomada do comércio foi o número de pacientes recuperados, que ultrapassa os 26 mil de um universo de 33,5 mil diagnósticos. é o maior percentual do País, chegando a 70%, quando a média nacional fica em 40%.
A abertura dos centros comerciais, como shoppings, por exemplo, terá que atender à regras como a admissão de apenas 50% da capacidade de público de cada estabelecimento, evitando, assim, possíveis aglomerações.
Nas igrejas, o percentual cai para 30%. Nas próximas semanas, o Governo do Estado, através de seu Comitê de Crise, avaliará a viabilidade da manutenção das medidas de retomada da economia, as quais ocorrerão em quatro etapas.
O retorno responsável às atividades, que dependerá, em parte, do comportamento da população, passará a valer a partir do próximo dia primeiro de junho, com fiscalização e acompanhamento das autoridades. O Amazonas chegou a registrar, no pico da pandemia, 160 mortes em um único dia. O último dado fornecido através do Boletim Epidemiológico da FVS apontou 39 óbitos confirmados em 24 horas.
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