Manaus/AM - O juiz Saulo Góes Pinto, da Vara Única da Comarca de Rio Preto da Eva, proferiu sentença condenando sete réus pelo latrocínio do empresário Luiz Celso Ferraz, ocorrido em janeiro de 2022. A decisão, proferida na Ação Penal n.º 0601044-39.2022.8.04.6600, acolheu parcialmente a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE/AM), resultando em penas de até 33 anos de reclusão para os envolvidos.

O crime ocorreu na residência do empresário, localizada na Rodovia AM-010, quando os réus invadiram o local com o objetivo de roubar dinheiro, armas e celulares. Durante a ação, Luiz Celso foi submetido a ameaças e agressões, e uma "brincadeira de roleta russa" culminando em um disparo fatal na cabeça. A vítima, que estava amarrada e amordaçada junto com sua família, faleceu no dia seguinte. A sentença destacou a crueldade do crime e a participação de cada réu, incluindo o uso de armas e a divisão do roubo.

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Aimá Martins Fragata, José dos Reis Alves da Conceição, Gabriel Bleno Celestino Terêncio, Luan de Souza Paiva e André Lucas Barros Martins foram condenados por latrocínio e associação criminosa armada, com penas que variam de 32 anos e 6 meses a 33 anos de reclusão. Sâmia Caroline da Silva Marques foi condenada por associação criminosa armada, com pena de 2 anos e 6 meses em regime aberto, substituída por prestação de serviços e pecuniária. Wendel Oliveira Linhares foi condenado por favorecimento pessoal e associação criminosa armada, totalizando 3 anos e 28 dias de pena. Cinco dos réus já estão presos preventivamente e serão transferidos para Manaus, enquanto José dos Reis permanece foragido.