Samu já tem 100 servidores afastados e diretor cobra leitos em hospitais de retaguarda
Manaus/AM - Cerca de 100 profissionais que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Manaus estão afastados e 10 testaram positivo para Covid-19, de acordo com o diretor do serviço, Ruy Abrahim. Em entrevista à TV Amazonas, nesta quinta-feira (23), o profissional cobrou o pleno funcionamento dos hospitais de retaguarda para os pacientes com Covid-19, com disponibilização de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Ruy Abrahim disse que a situação do sistema de saúde está complicado para todo mundo, todos os profissionais estão sobrecarregados, mas salientou que o Samu, em relação a Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), está bem equipado de forma a garantir a segurança dos profissionais e também para o atendimento adequado e seguro dos pacientes.
Na entrevista, o diretor relatou dificuldades de se conseguir leitos para pacientes com casos graves nos hospitais de urgência e emergência de Manaus, por isso, cobrou o funcionamento efetivo dos hospitais da Nilton Lins e do Delphina Aziz.
“O hospital de retaguarda precisa que ele efetivamente funcione. O hospital da Nilton Lins por enquanto se tem dificuldade em transferir paciente grave para lá, ele não aceita, só pacientes com média gravidade. O Hospital Delphina, não sei como funciona lá, mas tem áreas ociosas. Isso acaba superlotando os hospitais. Tá faltando ainda um funcionamento mais efetivo desses hospitais de retaguarda, que por enquanto está sendo sem sua totalidade. O hospital de campanha da prefeitura é porta fechada e não é para pacientes graves. É necessário que essas unidades funcionem, pois precisa esvaziar um pouco os pronto-socorros”, frisou Abrahim.
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