Sindicato confirma greve de professores a partir desta segunda em Manaus
Manaus/AM - O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus, Asprom Sindical, comunica à sociedade manauara que a partir desta segunda-feira, (10), os professores e pedagogos que atuam nas escolas de Ensino Médio da Seduc em Manaus já estarão em greve, por tempo indeterminado, contra o retorno das aulas presenciais nestas escolas e em defesa da vida.
De acordo com a Asprom, as autoridades científicas do Brasil e do Amazonas afirmam de forma convicta que a pandemia da Covid19 não está controlada na Capital e no Estado do Amazonas e há fortes motivos pra desconfiar que os dados apresentados pela Fundação de Vigilância da Saúde não são verdadeiros. O sindicato acredita que os casos de contaminação e de mortes por Covid19 estão sendo subnotificados.
Além disso, o sindicato afirma que a Secretaria Estadual de Educação não atendeu a solicitação do Sindicato para dar total segurança para o retorno das aulas presenciais e não fez as reformas nas janelas das salas de aula e das salas de professores para que haja a circulação do ar natural, conforme exigido pela Organização Mundial da Saúde-OMS, além de não se responsabilizar em fazer testagem em massa dos Professores e alunos para, principalmente, identificar os assintomáticos e separa-los para não retornarem e não contaminarem os outros da comunidade escolar.
A Asprom afirma que o Governo do Estado não tomou nenhuma atitude para ter um rígido controle sobre o transporte coletivo urbano. E que, mesmo com a pandemia, os ônibus continuam circulando superlotados e sem nenhuma fiscalização do poder público. Segundo o sindicato é certo que os adolescentes e trabalhadores em educação irão se contaminar dentro dos ônibus se forem obrigados a retornarem ao trabalho presencial nas escolas. E classificou o decreto de retorno das aulas presenciais do Governador como verdadeiros abatedouros.
O Asprom Sindical orienta pais e responsáveis por alunos da Seduc que, para preservar as vidas de seus filhos, não mandem seus filhos para as escolas enquanto durar a greve dos professores.
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