Sindicato dos Médicos apura denúncias de que filiados estariam sendo coagidos a não aderir a greve
O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), vai iniciar a partir desta segunda-feira visitas as unidades de saúde de Manaus para apurar denúncias de constrangimentos a filiados que aderiram ao movimento grevista.
Durante Assembleia Geral Extraordinária de Continuidade de Greve, realizada na última quinta-feira, a médica Francisca Abade relatou que foi constrangida a assinar um documento tomando ciência sobre as penalidades aos médicos grevistas e o o coelga Winston Rivera afirmou que os médicos residentes do Programa Saúde da Família estão sendo impedidos de aderir a greve.
De acordo com o presidente do Simeam, Mario Vianna, a retaliação aos médicos é uma arma conhecida da categoria. "Todas as greves os gestores tentam intimidar os médicos promovendo descontos nos contracheques, e o Sindicato defende os profissionais que procuram a entidade, através de recursos jurídicos que garantem o ressarcimento dos valores descontados", disse.
O Simeam também vai encaminhar as denúncias a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/AM), Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AM), Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ/AM) e Polícia Civil, para resguardar o direito dos médicos em participar da greve.
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