Sindicato dos Trabalhadores da Ufam farão mobilização para retomada de 30 horas semanas
A coordenação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas realiza mobilização para retomada do debate sobre a proposta de implementação da jornada de trabalho, de 30 horas semanais, dos servidores da Universidade Federal do Amazonas, sem perdas salariais.
Os diretores iniciam na próxima semana a divulgação do resultado do relatório, apresentado pela Comissão para Análise acerca da Jornada de Trabalho dos Servidores, chamando atenção dos técnico-administrativos para a realização de uma assembleia geral da categoria com propósito de discutir e deliberar decisões sobre o assunto.
A proposta foi aprovada durante reunião entre membros da coordenação do Sintesam e da comissão instituída para a análise da jornada. O coordenador Ronaldo Vitoriano explicou que o debate se faz urgente pelo fato de a Reitoria da UFAM não ter ao longo de meses encaminhado aos colegiados superiores a proposta apresentada pela comissão para a implantação das 30 horas.
A possibilidade de adoção da jornada de 30 horas semanais para todos os técnico-administrativos encontra amparo legal, em seus aspectos constitucionais.
Membros da Comissão relataram que o grupo foi instituído pela própria Reitoria para proceder a análise da possibilidade de implantação de jornada de trabalho de seis horas diárias.
A comissão cumpriu o prazo estipulado e apresentou um relatório positivo sobre a proposta, que foi encaminhada à Reitoria. Contudo, passados vários meses a direção da UFAM não apresentou uma resposta oficial diante da propositura da comissão e no dia 1o de novembro de 2012, Márcia Perales comprometeu-se em chamar o Sintesam, CIS e os membros da comissão das portarias, acima referidas, para o debate da proposta.
Na última reunião do Conselho Universitário, após ser questionada, comunicou que as discussões não estavam paradas, no entanto as entidades de classe tomaram conhecimento de que a Administração Superior e o Comitê Gestor estão finalizando estudos reservados, para disciplinar o controle de frequência dos servidores com ponto eletrônico, o que levou o SINTESAM e membros da Comissão a questionar o trabalho realizado para a implantação das 30 horas. Além disso, a Reitoria já teria manifestado a inviabilidade de implantação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para todos os técnico-administrativos em Educação.
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