Sinetram pede à Câmara que solicite planilha de custos do sistema à SMTU
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) encaminhou ofício ao presidente da comissão de transportes da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Rosivaldo Cordovil, solicitando uma audiência pública com representantes da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), para apresentação dos estudos que embasam a manutenção o atual preço da tarifa no valor de R$ 3,15.
A analise de custos que as empresas possuem, conforme estudo realizado pela consultoria Ernst & Young, apontou que o percentual necessário para o reajuste do transporte coletivo é de 18%. No último mês de abril o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) acatou parcialmente o pedido das empresas e concedeu o reajuste de 12,37% com fundamento em parecer da própria SMTU. A partir da decisão, o novo valor deverá ser de R$ 3,5408.
“Solicitamos essa audiência para que o poder público nos apresente a planilha de custos deles, para que possamos comparar com a nossa. O que nós queremos é uma tarifa justa, que cubra os custos e possibilite o pleno funcionamento do sistema. A tarifa atual está congelada há três anos e simplesmente não está cobrindo nem os atuais custos, muito menos novas despesas como o reajuste salarial dos rodoviários”, destaca o presidente do Sinetram, Carmine Furletti.
O documento foi protocolado na tarde da última quinta-feira (5). Até a tarde desta segunda-feira (9), o Sinetram ainda não havia recebido resposta da CMM para saber a data da audiência.
Paralisação
Na manhã desta segunda-feira (9), mais de 40 mil usuários do transporte coletivo das zonas Oeste e Centro-Oeste ficaram sem condução devido uma paralisação na empresa Viação São Pedro. Os sindicalistas chegaram à garagem por volta de 5h e liberaram apenas 75 ônibus dos 134 foram cumprir seus itinerários. Os trabalhos voltaram ao normal por volta de 12h.
Esta foi a décima paralisação ilegal seguida realizada por membros do sindicato. Eles alegam que o motivo é o não acordo em relação ao dissídio da categoria. Uma audiência de conciliação está marcada para o próximo dia 13, na sede do TRT.
*Informações da assessoria
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