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Veterinário suspeito de vender ketamina à família de Djidja pode ter registro cassado, diz CRMV

Por Portal Do Holanda

05/06/2024 16h59 — em
Amazonas


Foto: Jander Robson/Portal do Holanda

Manaus/AM - O médico veterinário José Máximo, responsável técnico pela Clínica Maxvet pode ter o registro profissional cassado, segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM). Ele é suspeito de vender ilegalmente ketamina à família de Djidja Cardoso.

Segundo o CRMV-AM, a Ketamina é um medicamento anestésico de uso veterinário e humano e deve ser vendido com receituário, já que existem riscos graves à saúde pelo uso indiscriminado.

Em nota, o Conselho afirmou que o "Código de Ética da profissão descreve que o médico veterinário não pode prescrever ou executar qualquer ato que tenha a finalidade de favorecer transações desonestas ou fraudulentas, além de praticar atos que a lei defina como crime ou contravenção e ainda manter conduta incompatível com a medicina veterinária". 

"Se comprovado ato contra o Código de Ética, as penalidades vão desde advertência à cassação do exercício profissional", diz trecho do comunicado.

Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, morreu no dia 28 de maio, dentro da própria casa, no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus. A suspeita é que ela tenha sofrido uma overdose por uso de altas doses de ketamina, utilizada pela família como droga recreativa.

A mãe dela, Cleusimar Cardoso, e o irmão, Ademar Cardoso, estão presos e devem responder, entre outros crimes, por tráfico de drogas, associação para o tráfico, estupro, curandeirismo e charlatanismo.

 

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