Cunhada e assessora de Ana Hickmann, Giovanna Oliveira deu sua primeira entrevista após receber alta do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ela estava internada há 12 dias após ser baleada durante um atentado a apresentadora no dia 21 de maio.

Em entrevista ao programa “Hoje em Dia”, ela revela que já tinha visto Rodrigo de Pádua antes do atentado no restaurante do hotel em Belo Horizonte. "Vi que tinha uma pessoa que olhava muito estranho para mim no restaurante”.

"Quando ele [seu marido] entrou no quarto, já entrou falando 'Calma meninas que estamos com um problema'. Logo atrás dele entrou uma pessoa armada. Eu reconheci ele do restaurante. A impressão que a gente tinha é que era um assalto”, contou. 

Giovanna disse ainda que se lembra de tudo como um filme. "Ele disse que era um estudante de medicina, que ela [Ana Hickmann] tinha acabado com a vida dele, que tinha emagrecido. Ele queria que a Ana pedisse perdão. Ele queria que ela contasse a história dele pra gente. Ele foi ficando muito nervoso e a Ana também. Eu a abracei e ele falou 'Tira a mão da Ana'. Eu rezava muito. Pensava, alguma coisa nesse quarto pequeno vai ter que acontecer. Como isso vai acabar?Ele começou a falar que ia fazer roleta-russa. Ela [Ana Hickmann] ficou muito nervosa e caiu”, recorda.

Baleada, Giovanna disse que pedia para não morrer. "Pedia muito para não morrer. É uma sensação tão estranha. Você vê tudo em preto e branco e, ao mesmo tempo, as caras das pessoas. Quando fomos para a sala de emergência, o médico falou, 'parabéns, equipe, conseguimos mantê-la viva”, relatou emocionada.

"Foi uma tragédia que aconteceu na família, mas temos que pensar que passou. [Gustavo Corrêa, seu marido] Salvou a minha vida. É um amor que temos há tanto tempo e acontece essa tragédia toda. É só pra unir cada vez mais", afirmou.

Rodrigo morreu após ser baleado por Gustavo Corrêa, marido de Giovanna, que reagiu e travou briga corporal.