Em mensagens enviadas a advogada, mulher de Queiroz desabafa: 'Qual o problema? Vão matar?'
Conversas trocadas entre Márcia Oliveira, mulher de Queiroz e a advogada Ana Flávia Riagimonti, deixaram claro que a a família estava insatisfeitas e não queria mais ser “marionete do Anjo”, apontado nas investigações como Frederick Wassef, agora ex-advogado do clã Bolsonaro.
Em um trecho da mensagem apreendida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e divulgado pelo site Estadão, Márcia desabafa com Flávia:
“A gente não pode mais viver sendo marionete do Anjo: Ah você tem que ficar aqui, tem que trazer a família. Esquece cara. Deixa a gente viver nossa vida. Qual o problema? Vão matar? Ninguém vai matar ninguém. Se fosse pra matar, já tinham um pego um filho meu aqui”, afirma.
Em outro áudio, também colhido em dezembro do ano passado, ela diz sobre Queiroz: “Ele não que mais ficar aí. Ele (Anjo) vai fazer terror né?”. Márcia diz ainda que a convivência com Anjo é “insuportável”.
Ela também diz que isso afetava a saúde e o psicológico de Fabrício Queiroz e de todos da família. E também revela que tenho um plano de fuga próprio caso a polícia declare a prisão dela.
A cabeleireira investigada no esquema de rachadinhas está foragida desde o dia 18 de junho, quando o esposo foi preso no sítio de Wassef em Atibaia, São Paulo.
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