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Assassino de Daniella Perez, Guilherme de Pádua vai às ruas para manifestação pró-Bolsonaro

Por Folha de São Paulo

25/05/2020 10h24 — em
Arte e Cultura



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Guilherme de Pádua, 50, participou neste domingo (24) de uma manifestação política nas ruas de Brasília ao lado da mulher, Juliana Lacerda. O casal divulgou fotos em suas redes sociais ao longo do dia, mostrando a movimentação na cidade.

"Estamos aqui no Congresso Nacional, agora estamos indo ali (...) para a manifestação. O Brasil precisa mudar", disse o ex-ator, acusado pelo assassinato de Daniella Perez em 1992. "Esses políticos corruptos, esses esquemas de tetas públicas que o pessoal fica só explorando o povo brasileiro, e o dinheiro e as melhorias não chegam na mão do povo, não chegam na vida do povo. Se Deus quiser, o Brasil vai mudar".

Junto às publicações, Pádua usou hashtags atacando o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a imprensa. Nas imagens, ele e sua mulher usam máscaras de proteção estampadas com a bandeira do Brasil.

"Sabe o que mais me impressiona neste momento político que o Brasil está passando? O que mais me impressiona é que tem pessoas que estão torcendo para tudo dar errado, torcendo para o Brasil se afundar em uma crise, torcendo até para o vírus, para que ele mate mais pessoas ou para que ele cause mais danos ao país em geral", acrescentou.

"Eu não entendo isso. Como uma pessoa pode torcer contra o próprio país, como se uma ideologia ou alguma opinião valesse mais do que o bem-estar daqueles que a gente ama, ou do que o nosso próprio bem-estar. É insano".

Pastor evangélico desde 2017, Pádua se converteu à religião em 2002, um ano depois de sair da prisão em que cumpria pena pelo assassinato da atriz Daniella Perez em 1992. Ele está solto há cerca de 20 anos.

Em 1992, Pádua e a ex-mulher, Paula Thomaz, armaram uma emboscada para atriz Daniella Perez, filha de Glória Perez, e a mataram com tesouradas. Seu corpo foi encontrado por policiais em um terreno baldio na Barra da Tijuca, no Rio. O crime chocou o Brasil e o casal foi condenado por homicídio qualificado depois de cinco anos.

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