Magritte, mestre do surrealismo, entra para o clube dos US$ 100 milhões
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A enigmática pintura "Império da Luz", de René Magritte, foi vendida nesta terça-feira (19) por U$ 121,2 milhões na Christie's, em Manhattan, colocando o surrealista como o mais novo integrante do clube de artistas com obras comercializadas por mais de US$ 100 milhões em um leilão.
O quadro mostra uma rua deserta iluminada por lâmpadas sob nuvens fofas em um céu iluminado pelo dia. Obra mais valiosa à venda nesta terça na Christie's, pertencia à coleção da designer de interiores, filantropa e socialite Mica Ertegun.
Segundo o The New York Times, o valor foi o mais alto já pago por uma obra de arte surrealista em leilão e fez de Magritte o 16º artista a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões. A pintura foi disputada durante dez minutos por dois interessados, em lances por telefone.
Até então, o recorde de leilão para Magritte era uma pintura semelhante, vendida em março de 2022 por US$ 79,3 milhões.
"Milagrosamente, dado que estava na casa de alguém que dava jantares para os grandes e bons, está em condição impecável", disse Max Carter, vice-presidente da Christie's, sobre o Magritte.
Outros artistas com valores no mesmo patamar são Leonardo da Vinci, Gustav Klimt, Amedeo Modigliani, Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat, Francis Bacon e Pablo Picasso.
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