'Me tira fora disso', diz Gusttavo Lima após apreensão de avião
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Gusttavo Lima usou as redes sociais nesta quinta-feira (5) para falar sobre o avião apreendido durante a Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra por suspeita de lavagem de dinheiro. O sertanejo negou ser o dono aeronave, detida pela Polícia Civil de São Paulo no dia anterior, e contou ter vendido o patrimônio no ano passado.
"O bebê não pode pegar uma semana de descanso! Estão dizendo aí que o meu avião foi preso, gente Eu não tenho nada a ver com isso. Me tira fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado", afirmou Gusttavo, que está gravando em Mykonos, uma das ilhas mais famosas da Grécia. "Honra e honestidade foram as únicas coisas que sempre tive na minha vida, e isso não se negocia", acrescentou.
Na última terça-feira (3), Gusttavo comemorou os 35 anos com um pequeno grupo de amigos a bordo de um super iate. A embarcação com elevador panorâmico, sete cabines de hóspedes, uma suíte VIP e um ginásio iluminado no terraço tem uma diária de aluguel no valor de 200 mil euros, o equivalente a mais de R$ 1 milhão, na atual cotação.
Segundo a polícia, a aeronave, prefixo PR-TEN, fabricada em 2008 pela Cessna Aircraft, é propriedade da Balada Eventos e Produções Ltda, empresa de Gusttavo Lima. Em nota, a equipe do cantor afirmou que o avião foi vendido por meio de um contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uma empresa, que está registrada no órgão como operadora até o deferimento do processo de transferência.
A Operação Integration foi iniciada em abril de 2023, para identificar e desarticular organização criminosa voltada à prática de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca de apreensão domiciliares, sequestro de bens, como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações e valores em Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.
A polícia também conseguiu o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões, retenção de passaporte, suspensão de porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca de Recife.
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