Trap e funk se consagram no The Town com músicas na ponta da língua do público
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Vim pegar chuva com vocês", brincou o trapper paulista KayBlack no início da sua apresentação no palco Factory do The Town. Às 20h20, chovia intensamente em Interlagos, mas a água não intimidava o público extenso, que entoou todas as músicas do setlist.
A mistura de rap, trap e funk rendeu 10 milhões de ouvintes mensais desde 2020 nas plataformas de streaming. Com 23 anos, o artista nascido em Ferraz de Vasconcelos, na grande São Paulo, iniciou a sua trajetória como cantor de funk na adolescência antes de começar a rimar.
Do EP "Contradições", lançado em março deste ano, cantou "Preferida" e "Melhor Só". No medley funkeiro, fez uma homenagem ao MC Kevin com "Veracruz" e ao MC Daleste com "Mina de Vermelho."
Logo em seguida, engatou algumas músicas lançadas no início da carreira, como "Jacaré Que Dorme", "Vestido da Fendi" e "Maturidade". Enquanto cantava a música que faz referência ao símbolo da marca francesa Lacoste, ele jogava boias infláveis em formato de jacaré para a plateia.
Neste sábado, o palco Factory destacou nomes que, assim como KayBlack, despontaram recentemente na cena hip hop. Para abrir os trabalhos, a cantora Urias apresentou as músicas dos EPs "Fúria", de 2022, e "Her Mind", de 2023, com direito a 14 bailarinos e três mudanças de look. Depois dela, Caio Luccas cantou as faixas dos discos "Nova Moda", de 2022, e "Virus Love", de 2023.
Para encerrar a noite, Teto foi na contramão dos shows de trap, que geralmente contam apenas com DJ, ao se apresentar com a banda formada pelo DJ Drakoz, o guitarrista Matheus Tartari, o baixista Rafael Reis e o baterista Daniel Pinheiro. No seu repertório, trouxe as tracks do EP "previas.zip", de 2021, além do single mais recente, "Minha Vida é um Filme", e a inédita "Sinal".
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