Pastor Anderson já desconfiava que iria ser morto, diz Ministério Público
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou nesta segunda-feira (24) que o pastor Anderson do Carmo, morto com mais de 30 tiros em Niterói em junho do ano passado, já sabia dos planos da família em matá-lo.
Segundo um site do sistema Globo, o promotor Sérgio Luis Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que após o pastor ter passado pelo envenenamento, ficou mais atendo: “Ele foi várias vezes levado ao hospital por sintomas que, mais tarde, foram identificados como característicos de envenenamento por arsênico. Isso em março de 2018. Depois de um tempo ele passou a ter mais cuidado", afirmou o promotor.
Ainda segundo o MPRJ, como o pastor teria começado a desconfiar, a partir de abril de 2019 os familiares passaram a planejar a execução a tiros.
“Quando foi em março ou abril de 2019, apareceu no IPad dele, escrito por Marzy, incitando Lucas a matar o pastor por R$ 10 mil. E de alguma forma, acredito que por sincronização, essa mensagem apareceu no tablet do pastor”, explicou o promotor. Uma testemunha importante, segundo Sérgio, teria avisado a Anderson que o texto não parecia ser de autoria de Marzy, e, sim, de autoria de Flordelis. "Ele, pelo jeito, não acreditou”, relatou o promotor para o site.
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