MP diz que grupo segurou Daniel para que empresário Edison Brittes o degolasse
O Ministério Público do Paraná (MP) afirmou em denúncia que além de ter participado do espancamento e tortura do jogador Daniel , o grupo composto por David Vollero, Eduardo Henrique da Silva e Ygor King também seguram o jogador para que Edison Brittes o cortasse seu pescoço.
De acordo com o documento, Daniel já estava bastante machucado quando foi levado para uma rua em São José dos Pinhais e assassinado. Mesmo assim ele teria sido submetido a uma nova sessão de tortura e teve o pênis decepado e jogado em uma árvore.
Após ser esfaqueado, eles teria agonizados por minutos até desfalecer. Os depoimentos dos envolvidos são contraditórios, Ygor e David afirmam à polícia que não desceram do veículo e nem participaram do assassinato, mas Eduardo conta que todos saíram e ajudaram Brittes.
O corpo de Daniel já foi entregue a família, mas as partes íntimas dele foram conservadas no IML como prova no processo. O Ministério Público classificou a morte de Daniel Correa como barbárie e afirma que os suspeitos agiram com total desrespeito quando removeram o órgão da vítima.
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