O deputado federal Tiririca (PR-SP), está sendo acusado por um funcionária de assédio sexual. De acordo com a empregada doméstica Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, o político teria lhe constrangido e assediado na frente da própria esposa em duas ocasiões diferentes.

A primeira teria acontecido durante uma viagem da família, a São Paulo no ano passado: "Francisco segurou a declarante pelo braço, jogou-a no sofá da sala e, segurando-a por trás e pela cintura, disse: ‘Vou comer seu c*, vou comer sua b***a’”, relatou ela em depoimento.

Ele também teria desabotoado a calça e corrido atrás dela visivelmente excitado. A mulher ainda afirma que a cena aconteceu na frente de Nana, da filha e de mais dois assessores do deputado, que apenas riram da situação.

Segundo Maria Lúcia, na mesma semana a família viajou para o Ceará e ela foi junto para cuidar da menina, lá ela teria vivido outro constrangimento, durante uma festa Tiririca teria passado a mão na bunda dela e dito:  “Vou te comer, você vai gostar, meu p** tem a cabeça muito grande, se experimentar, vai gostar”, contou ela que afirma ter pedido demissão logo em seguida.

Lúcia acusa ainda, Nana, a esposa de ter procurado ela para justificar que as “brincadeiras” do marido, era uma forma dele demonstrar que gostava dela. Nana e o político, desmentem a versão e dizem que foram chantageados pela empregada que, após ser demitida, exigiu R$ 100 mil e ameaçou destruir a reputação do casal, caso eles não pagassem.

A extorsão foi denunciada pela esposa do parlamentar e registrada na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), no último dia 3 de maio. Ela diz que demitiu Maria porque ela bebia no trabalho e as acusações são retaliações da ex-empregada.

Como Tiririca é deputado e tem oro privilegiado, seu caso está nas mãos do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com informações do jornal "Extra".