Sejel se manifesta após denúncias de atletas que não participaram de campeonato internacional
Manaus/AM - Uma comitiva de pelo menos 11 atletas classificados para Abu Dhabi World Championship de Jiu-Jítsu 2017, denunciaram na tarde de ontem (18), que foram impedidos de embarcar para a competição pela Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
O fato teria acontecido no último domingo (16), no domingo no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Segundo os atletas, o motivo alegado pela entidade para barrar-los teria sido problemas na liberação dos vistos, documentos obrigatórios para que eles pudessem entrar no país, mas os atletas contestam a versão.
Em nota divulgada pela Sejel na tarde desta quarta (19), o órgão alega que cumpriu com todas as etapas do convênio firmado com Ministério do Esporte e lamentou a situação dos atletas que puderam seguir com a delegação:
“É Importante salientar que a Sejel fez tudo que estava ao seu alcance para cumprir com a premiação prevista em convênio com o Ministério do Esporte, mobilizando inclusive sua equipe de gabinete para agilizar o trâmite, independente de cargos e funções. Estes funcionários estavam prestando informações a atletas a toda hora do dia e da noite. Infelizmente, apesar do esforço da Secretaria, o visto não foi autorizado para algumas pessoas. É importante deixar claro que a entrada no País independe da Sejel e do Ministério do Esporte, mas exclusivamente do Consulado Árabe. Desta forma, foram negados 11 vistos e, assim, 11 atletas não conseguiram embarcar para a competição”, diz o documento.
Segundo o titular a secretaria, Fabricio Lima, entendendo que os atletas foram diretamente afetados pelo problema, a entidade decidiu ressarcir os mesmos com: um pacote de viagem (vaga, inscrição, passagem e translado) para o Grand Slam 2017 no Rio de Janeiro, que acontece de 10 a 12 de novembro, além de mais um pacote para o World Professional Jiu-Jítsu 2018, em Abu Dhabi.
De acordo com a entidade, a intenção desta ação é incentivar os atletas e deixar claro que os trâmites legais para a competição foram cumpridos, e que os requisitos não têm a intenção de causar qualquer problema ao atleta, mas garantir a entrada e saída segura do País.
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