Bolsonaro chama quem ainda não recebeu auxílio de R$ 600 de 'minoria barulhenta'
Em sua live semanal transmitida no Facebook, nesta quinta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro chamou de "minoria barulhenta" os milhões de brasileiros que ainda não receberam o auxílio emergencial de R$ 600, que deveria servir como socorro à população mais necessitada em meio à pandemia do coronavírus.
"O Pedro Guimarães, presidente da Caixa, que vai falar alguma coisa sobre o pessoal que caiu em (inaudível), que está sob análise. É uma minoria barulhenta, uns realmente têm razão, outros se equivocaram e outros não têm direito", disse o presidente.
Depois, Guimarães afirmou que o pagamento do auxílio ocorrerá na próxima semana para uma parcela da população, entre 6 e 8 milhões de pessoas.
Bolsonaro também mencionou a visita surpresa ao STF que fez ao lado de empresários para cobrar a reabertura da economia em meio à pandemia do coronavírus.
Mesmo com a repercussão negativa da frase dita pelo presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (ABRINQ), de que "haverá mortes de CNPJs", Bolsonaro fez também a sua própria comparação de "mortes de empresas" com a de pessoas ao fazer uma analogia com UTIs e a crise econômica causada no mundo inteiro pelo coronavírus: "Eles [empresários] falaram da necessidade de voltar ao trabalho. Dizem que agora estão na UTI. A gente sabe depois da UTI ou vai para casa ou vai para o repouso eterno", disse.
O presidente também falou sobre ter acrescentado duas novas atividades como serviços essenciais, a construção civil e as atividades industriais, como forma de flexibilizar o isolamento social. Na live que não foi concluída por problemas técnicos, Bolsonaro também elogiou o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter rejeitado uma ação pela demarcação de terras indígenas.
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