Bolsonaro pretende pagar R$ 300 de auxílio emergencial até fim do ano
Durante uma reunião, no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (24), a equipe econômica apresentou uma proposta ao presidente Jair Bolsonaro de redução no valor do auxílio emergencial até o fim deste ano, devido a pandemia do novo coronavírus. A ideia é pagar R$ 270 para os beneficiários. No entanto, Bolsonaro pediu um valor superior a R$ 300.
De acordo com a Folha de São Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes pretendia convencer Bolsonaro a fazer com que o auxílio-emergencial tenha uma transição para o Renda Brasil. Por isso, trabalhava por uma redução do valor das parcelas. Primeiro, propôs pagamentos de R$ 200. Diante da pressão, aceitou liberar um valor maior, mas resiste a liberações de R$ 300 ou mais.
O auxílio emergencial é o maior gasto do governo com a crise de saúde. O desembolso já supera R$ 254 bilhões. Cada nova parcela de R$ 600 teve custo estimado de R$ 50 bilhões.
Guedes está empenhado novo programa social, o 'Renda Brasil', mas, de acordo com o site, o novo programa pode ter um custo anual de R$ 20 bilhões acima do Orçamento do Bolsa Família. O ministro também quer propor a extinção de assistências consideradas ineficientes, como abono salarial, seguro-defeso e farmácia popular.
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