Poluição mata igarapés da bacia hidrográfica do Tarumã-Açu
Manaus/AM – Um estudo, realizado grupo de pesquisa Recursos Hídricos da Amazônia (Rhania), denuncia a flagrante contaminação e morte dos igarapés Acará, Matrinxã, Sabiá e Bolívia situados na bacia hidrográfica do Tarumã-Açu, em Manaus.
Conforme o estudo, o lixo doméstico e a ausência de saneamento básico são as maiores causas da poluição, vítima do desenvolvimento urbano desordenado após o advento da Zona Franca de Manaus no final dos anos 60. Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) dizem que em 2005, quando o órgão começou o processo de monitoramento científico do Tarumã-Açu, as águas dos igarapés já estavam impróprias para o consumo e a vegetação da área totalmente comprometida.
Na opinião dos pesquisadores, os esgotos domésticos dos conjuntos habitacionais existentes na região dos igarapés agravam a situação. A situação piora com o chorume que atinge principalmente o igarapé do Matrinxã proveniente do Aterro Sanitário localizado na Estrada AM-010.
Outro fator negativo é a extração irracional de brita e pedras em blocos, que também polui mortalmente os igarapés, segundo levantamento feito pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) na Bacia do Tarumã-Açu em 2012.
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