O pastor José Mauricio Azevedo, da Catedral da Assembleia de Deus da cidade de Jacobina (BA), que causou polêmica nas redes sociais por se recusar a batizar Rebeca Santos por ter cabelo crespo, fez campanha para o presidente Jair Bolsonaro em 2018. Após a vitória no segundo turno, ele chegou a colocar como foto de perfil uma frase dizendo que “o Brasil não é de espíritos, o Brasil é de Jesus Cristo”.

Segundo o site Forum, em postagens feitas no Facebook em setembro e outubro de 2018, o pastor deixou bem claro que votaria em Jair Bolsonaro e chegou a divulgar um manifesto a favor do ex-capitão dizendo que igrejas poderiam ser fechadas caso Bolsonaro não fosse eleito. “Quero expressar minha preocupação e cuidado à Igreja de Cristo e dizer aos irmãos(as) que vamos olhar um pouco mais a frente; porque fechamentos de Igrejas e todo tipo de repressão e perseguição vem pela porta da POLÍTICA e precisamos fechar essa porta aqui no Brasil”, começa o texto.

“Todos nós Cristãos somos inteligentes e temos a mente de Cristo e percebemos esses movimentos estranhos no meio da sociedade (resumindo) não precisa falar muito. E isso é uma ameaça à família e aos princípios bíblicos, e precisamos de Liberdade para adora a Deus, ter nossos templos abertos e todos terem seu direito de manifestação. Todos TER SEU DIREITO inclusive os Cristãos ter seu direito também. Vamos evitar, vamos trabalhar para que essa porta da perseguição: prisão de pastores, fechamentos de Igrejas; isso não aconteça em nosso país”, diz ainda.

Apesar de ter publicado o texto e ter mudado a foto de perfil algumas vezes para manifestar apoio ao ex-capitão, o pastor fez a seguinte publicação no dia 26 de outubro, às vésperas do segundo turno: “1º Turno eu não votei em Bolsonaro; 2º Turno meu voto é 17”.

José Maurício apresenta o Programa Vida, na Rádio Jaraguar FM 94,5, e comanda a sede da Assembleia de Deus na cidade.