Todos sabem que a chupeta tem o poder de acalmar e muitas vezes silenciar os bebês de maneira rápida e simples e, nos dias atuais, o uso da chupeta tem se intensificado fortemente.

Mas apesar de a chupeta ser vista como a solução de muitos problemas, é necessário que os pais saibam sobre os pontos negativos relacionados a isso, inclusive problemas que vão desde consequências no desenvolvimento físico e até psicológico da criança.   

É bom lembrar que um dos primeiros vícios da criança quem ensina é a própria mãe. Acontece de muitas vezes, para que fique quieto e se acalme, a mãe coloca a chupeta na boca do bebê dando início ao primeiro vício. 

A mãe tem que lembrar que a única maneira de o bebê se comunicar é o choro. Ele vai chorar quando está sujo, com fome, com sede, com sono, quando quer carinho ou mesmo quando está feliz. A mãe tem que ter paciência para entender e descobrir o que o bebê quer e não simplesmente oferecer uma chupeta que o deixará quieto e não satisfará a sua real necessidade. 

A mãe precisa ser reeducada e orientada pelo cirurgião-dentista especialista em odontopediatria, ainda no pré-natal, para poder saber sobre os cuidados que deve ter com a saúde bucal de seu bebê e também a respeito da utilização indiscriminada da aparentemente inocente chupeta.

Hoje se sabe que a dependência da chupeta provoca problemas sérios na cavidade oral e também contaminação por microorganismos que podem prejudicar seriamente a saúde geral do bebê.

Mesmo com esse conhecimento geral, muitos pais ainda insistem, seja pela praticidade, seja pela falta de informação de quais são as reais consequências, de um uso muito frequente da chupeta.   

A má utilização da chupeta vira uma praga na boca do bebê.  Muitas vezes oferecida com líquidos açucarados ou não, é foco de contaminação constante.

O aleitamento no peito da mãe é suficiente para suprir a necessidade nutricional e emocional. Mas quando é oferecida a chupeta, o bebê, desta forma, adquire facilmente este hábito e muitas vezes fica dependente emocionalmente da chupeta. Além disso, o hábito de chupar chupeta interfere negativamente sobre a amamentação no peito que acaba confundindo a criança e a leva a não ser mais capaz de mamar o peito da mãe de maneira correta.

Também existem evidências de que o uso de chupeta diminui a produção de leite materno, uma vez que o bebê procura cada vez menos pelo peito. Podendo até interferir no ganho de peso da criança.   

Antes de oferecer esta opção para os bebês, vale ressaltar os malefícios que o uso prolongado da chupeta provoca no correto crescimento e desenvolvimento das estruturas orais e faciais, atrapalha na mastigação, fala, deglutição e respiração da criança, tornando-se um obstáculo mecânico à cura de uma série de patologias, especialmente a rinite, sinusite, amidalite, bronquite e outras.

Uma vez que o bebê “pega” não é fácil de se livrar da chupeta.  Pois hábitos tornam-se vícios e ficam difíceis de perder. E a remoção repentina da chupeta pode gerar efeitos psicológicos difíceis de mensurar. E no decorrer da vida os hábitos podem se transformar em transtornos compulsivos que poderão transformar todo um desenvolvimento pleno desse ser humano.

Antes de oferecer a chupeta, a mãe deve pensar nas consequências que isso trará para seu bebê.  Será que ele ira gostar de ter dentes tortos e precisar usar aparelho? Com certeza sofrerá bullyng. Não conseguirá falar e respirar direito.

Depois de tudo isso, fica a pergunta: Vale a pena usar chupeta?