CNI e mais oito confederações prestam apoio à reforma da Previdência
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e dirigentes de outras oito confederações empresariais entregaram, nesta terça-feira, dia 28, carta ao presidente Jair Bolsonaro em defesa da aprovação da reforma da Previdência. Representando todos os setores da economia brasileira, as entidades destacaram que a modernização do sistema de aposentadorias é caminho indispensável para destravar investimentos públicos e privados e recuperar a sustentabilidade das contas públicas.
O encontro com Bolsonaro ocorreu no Palácio do Planalto, a partir das 10h. Além de Andrade, participaram os presidente das confederações nacionais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Transporte (CNT), da Comunicação Social (CNCOM), das Cooperativas (CNCoop), de Saúde (CNSaúde), das Empresas de Seguros (CNSeg) e das Instituições Financeiras (CNF). Pelo governo, também participou o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo o presidente da CNI, é preciso conferir prioridade absoluta à aprovação da reforma da Previdência, que será determinante na reversão dos déficits públicos anuais e na recuperação da credibilidade da política fiscal. Para ele, já há entendimento na sociedade que a mudança é crucial para a própria sobrevivência do sistema previdenciário. “A reforma precisa corrigir distorções e eliminar privilégios de determinados grupos da sociedade, com o objetivo de tornar o sistema socialmente mais justo e financeiramente viável”, afirma.
A carta entregue a Bolsonaro considerou que a proposta em discussão no Congresso Nacional tem valor técnico, sendo “fruto de estudos e soluções consistentes”. Avalia também que o sistema atual acentua as desigualdades sociais e é “a principal causa da estagnação econômica que estamos vivendo nos últimos anos”. O documento elogia a iniciativa do governo de eleger a reforma da Previdência como prioridade para o início de mandato e reforçou o voto de confiança de que o Legislativo aprovará a mudança das regras.
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