Luciano Ferreira de Oliveira, de 48 anos, foi preso por matar 3 capivaras em um parque público de São Paulo. Em transmissão nas redes sociais, o advogado justificou a atitude como uma forma de conter a propagação de doenças como a febre maculosa.

“A minha intenção não soou como uma das melhores. A gente tem tido muito contato com pessoas vítimas dos parasitas, os carrapatos-estrela. Eu tenho [conhecimento de] pessoas que, caminhando no lago, voltaram tomadas por carrapatos. A minha decisão não foi a melhor possível, mas eu penso que temos que encontrar uma solução. Elas [capivaras] não podem ficar a 50 metros de onde crianças estão brincando e que hoje é um dos pontos turísticos mais bonitos da cidade”, afirmou.

Os animais formam encontrados mortos a tiros, na noite de 23 de agosto, e de acordo com a Segurança Pública (SSP), uma investigação levou a Luciano. Uma vistoria foi realizada na casa do advogado, onde foram encontradas e apreendidas uma carabina de calibre 22, equipada com silenciador, e uma pistola, ambas registradas em nome dele.

As armas eram de uso restrito, e ele acabou preso em flagrante na última terça-feira (5). Porém ele foi solto no dia seguinte, após audiência de custódia, e deve responder em liberdade por posse ilegal de arma de uso restrito”.

Ainda de acordo com a SSP, “O caso segue em investigação visando o esclarecimento das mortes das capivaras”.