Após caso de Naja, criador procura Ibama para entregar serpentes raras e peçonhentas
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Depois da ampla repercussão do caso de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, o universitário picado por uma cobra Naja, um homem que criava outras duas espécies raras e perigosas decidiram entregá-las voluntariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
As serpentes chamadas Víbora-verde-de-vogel e Jararacuçu são, respectivamente, da Ásia e aqui do Brasil. A nativa pode chegar a quase dois metros e meiona fase adulta.
Já a Víbora é mais perigosa, assim como a Naja ela também causa necrose no local da picada e pode matar rapidamente. No Brasil não há soro antiofídico para ela e por isso, a serpente corre o risco de ser sacrificada.
Por enquanto ela está em uma no serpentário do Zoológico de Brasília e permanece isolada para evitar acidentes com os funcionários. Ela aguarda o Ibama decidir seu destino.
O homem que a entregou, por sua vez, não será punido. Isso porque ele fez a entrega de forma voluntária e nesses casos, a lei o isenta. A identidade dele não foi revelada, assim como de que forma ele adquiriu a cobra.
Vale lembrar que é crime manter animal silvestre ou exótico em casa sem permissão, denúncias podem ser feitas por meio do telefone 0800-618080.
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ASSUNTOS: coras, Naja, serpentes, universitário, Zoológico de Brasília, Brasil