'Bolsonaro preso agora': Internautas reagem à quebra de sigilo da Abin Paralela
O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou nesta quinta-feira (11), o sigilo da Abin Paralela, operação que investiga o uso ilegal da inteligência brasileira para espionar autoridades e rivais políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão gerou uma série de reações no X, antigo Twitter. Sob a hashtag 'Bolsonaro preso agora', que ficou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do momento, diversos usuários da rede social comentaram e exigiram a prisão do ex-presidente.
Um internauta chegou a comentar: "Quer dizer que o delegado Ramagem, ex-diretor da ABIN e amiguinho da familícia, gravou reunião com Jair Bolsonaro sobre blindagem do Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas? Cadê a galera que quer BOLSONARO PRESO AGORA para me desejar boa sexta-feira?".
Outro chegou a falar: "Falou certo "bandido bom é bandido preso". Bolsonaro preso agora.". A fala faz referência a uma antiga expressão usada pelo ex-chefe de Estado durante seu governo.
Uma deputada federal, Luizianne Lins (PT-CE), chegou a escrever que "a Abin Paralela do Jair Antimessias Bolsonaro é um caso gravíssimo. O órgão público foi usado para blindar a família dele (em especial Flávio Bolsonaro, no caso das rachadinhas) e aliados, além de espionar adversários. Mais um crime. Punição já. BOLSONARO PRESO AGORA".
Além de divulgar a lista de investigados pela Abin durante o governo Bolsonaro, a operação da Polícia Federal também afirma que a ferramenta foi usada para beneficiar Carlos Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Jair Renan Bolsonaro, todos do PL.
STF mantém prisão preventiva de investigados
Nesta sexta-feira (12), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter as prisões preventivas dos cinco presos pela PF durante a operação da Abin Paralela. As prisões foram mantidas após a realização de audiências de custódia conduzidas por um juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que determinou as prisões na quinta.
Foram presos Mateus de Carvalho Sposito, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro, o empresário Richards Dyer Pozzer, o influenciador Rogério Beraldo de Almeida, o policial federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues.
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