Candidatos à prefeitura de São Paulo repudiam ataque de Marçal a Boulos: 'motivo de prisão'
Candidatos à Prefeitura de São Paulo repudiaram na manhã deste sábado (5) o ataque de Pablo Marçal (PRTB) a Guilherme Boulos (PSOL), divulgando um documento falso sobre uso de drogas.
O candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) classificou o ato como crime, bem como Tabata Amaral (PSB), que disse que é motivo de prisão. O presidente do diretório municipal do PSDB - partido no qual Datena concorre ao cargo - também repudiou o ataque feito na noite da sexta-feira (4), às vésperas das eleições.
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Tabata Amaral: “Venho alertando há meses sobre quem é Pablo Marçal: um homem condenado, com histórico muito pesado, que só sabe criar mentiras. Ele ataca para poder aparecer, para que tudo seja em torno dele. Se for confirmado que aquele documento é falso, isso é muito grave. É motivo de prisão. Foi um ataque contra um adversário, mas não cabe aqui conveniência eleitoral. Fui a primeira que teve a coragem e a dignidade de desmascarar Pablo Marçal sem fazer conta sobre ganho eleitoral. Esse homem é um perigo, representa o que há de pior não só na política, mas em toda a sociedade. Tudo o que Pablo Marçal quer é que a gente passe as próximas 48 horas falando sobre ele. São Paulo não merece isso. Ele vai responder na Justiça.”
Ricardo Nunes: “Boulos foi indecente quando atacou minha família. Boulos foi indecente quando normalizou o soco em Duda Lima. Boulos foi indecente quando me comparou a Pablo Marçal. Boulos foi indecente quando por diversas vezes mentiu sobre a minha gestão. Mas eu não sou Boulos, nem Marçal. Repudio veementemente o crime que vimos ontem. A Justiça precisa ser célere, analisar todas as provas e colocar um basta nesse jogo rasteiro da eleição para o comando da maior cidade do País".
Presidente do diretório municipal do PSDB, José Anibal: "Pablo Marçal confirma, mais uma vez, que é um delinquente compulsivo e capaz de qualquer crime. O ataque a Boulos é gravíssimo. Feito com o propósito de tumultuar as eleições e fraudar a vontade do eleitor. É o momento certo para a Justiça punir de forma exemplar esse inimigo das liberdades e da democracia".
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