Caso Rafael Miguel: Paulo Cupertino envia carta a juiz e diz que não matou ator
Paulo Cupertino Matias, preso acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, enviou uma carta para o Tribunal de Justiça de São Paulo, alegando que não cometeu o crime. O homem irá a júri popular no dia 10 de outubro.
Na carta de nove páginas o preso exige seus direitos. O manuscrito foi enviado em junho de 2023 e publicado pelo site Metrópolis.
Cupertino pediu sua liberdade e afirmou ser inocente. Além disso, ele alegou que seus direitos "estão sendo negados" com "uma narrativa e fatos que não condizem com a verdade".
''Excelência, eu me encontro preso desde 16 de maio de 2022 e bem antes da minha prisão venho sendo acusado, massacrado e perseguido de formas e informações totalmente desprovidas e mentirosas'', alegou.
O acusado também afirma que não efetuou os disparos contra o ator e os pais dele. ''Os relatos supõe ou achão [sic] que eu efetuei os disparos, só ouvirão [sic] os tiros ecelencia [sic]''. Ele pede desculpas por "não escrever corretamente".
Cupertino alegou que o sigilo do processo não foi respeitado, visto que informações do caso foram veiculadas pela imprensa em rede nacional. Para ele, a exposição irá interferir na decisão dos jurados com o "vírus da mídia".
O crime - Rafael Miguel e os seus pais João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, foram mortos a tiros em junho de 2019, em São Paulo, após irem à casa da namorada do ator, Isabela Tibcherani, filha de Cupertino.
Paulo Cupertino foi acusado de ser o autor dos disparos por se contra o namoro da filha com o ator.
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