Celular revela que professora de jovem picado por Naja mandou estudantes soltarem cobras
Fabiana Volkweis, professora de universitário picado por uma cobra Naja, foi afastada das atividades pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal. O afastamento foi decretado depois que a polícia descobriu que Fabiana não só sabia que Pedro Krambeck e o amigo Gabriel criava ilegalmente cobras venenosas em suas residência como também instruiu Gabriel a se livrar delas antes que polícia descobrisse o criadouro.
Em um dos celulares apreendidos, a perícia encontrou conversas entre ela e o rapaz, enquanto Pedro estava internado entre a vida e a morte:
Pedro criava em torno de 20 cobras peçonhentas e Gabriel também tinha algumas. Todas foram soltas em lugares diferentes do Distrito Federal e a Naja que picou e quase matou o rapaz foi achada perto de um shopping no Lago Sul.
O Conselho afirma que vai abrir um processo ético contra Fabiana e que estuda cassar o registro profissional dela. O comunicado oficial informa também que a mulher deve permanecer afastada enquanto durarem as investigações.
Pedro e Gabriel chegaram a ser presos, mas foram liberados por estar colaborando com as investigações. Os jovens de classe média alta são conhecidos são estudantes de veterinária e adquiriram os animais para fazer experiências com eles. As serpentes vieram de forma ilegal de várias regiões, inclusive de outros países.
Os amigos respondem por tráfico de animais e são suspeitos de participar de um mega esquema criminoso de tráfico internacional que vende animais de diversas espécies.
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