Choque elétrico em adolescente após banho levanta alerta sobre uso de celular carregando

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O uso de celular conectado ao carregador em ambientes molhados, como banheiros, apresenta riscos graves de choque elétrico, como exemplificado pela tragédia ocorrida com Simone de Cássia Galdino, uma adolescente de 15 anos, na Paraíba. Simone sofreu uma descarga elétrica enquanto tentava desconectar o aparelho da tomada logo após sair do banho, ainda molhada. A fatalidade ressalta a importância de medidas preventivas em situações que envolvem eletricidade e umidade.
Segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), o contato com água potencializa a condução de corrente elétrica devido às impurezas presentes, como sais minerais. Em situações de choque, a presença de umidade no corpo aumenta o risco de acidentes fatais. Dados da Abracopel mostram que, em 2024, sete acidentes envolvendo carregadores de celular foram registrados, sendo quatro fatais. Em 2023, o número chegou a 23 acidentes e 15 mortes, reforçando a gravidade da questão.

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Instalações elétricas inadequadas, como a ausência do Interruptor Diferencial Residual (IDR), agravam o perigo. Desde 1997, a utilização do IDR é obrigatória em construções, mas nem todas as residências têm o dispositivo, que é capaz de interromper a corrente elétrica rapidamente em casos de fuga de energia, evitando tragédias. Chinelos e outros materiais isolantes frequentemente mencionados como proteção oferecem segurança limitada em áreas molhadas.
Para prevenir acidentes, especialistas recomendam evitar o uso de celulares conectados ao carregador em ambientes úmidos, realizar manutenções regulares na rede elétrica, e instalar dispositivos de segurança como o IDR. A conscientização sobre esses riscos é essencial para preservar vidas e reduzir os impactos de acidentes elétricos domésticos.
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