Criança tem perna amputada após injeção; MP investiga suposto erro médico
O Ministério Público de Santa Catarina está investigando um suposto erro médico no atendimento a uma criança de 4 anos, que teve uma das pernas amputadas. O caso ocorreu no Posto de Atendimento de Três Barras.
A família buscou atendimento após a criança apresentar dor de garganta no dia 30 de agosto. A equipe médica teria administrado incorretamente um fármaco da classe Benzilpenicilina.
Após a aplicação do medicamento injetável, a criança desenvolveu manchas roxas na perna e retornou à unidade de saúde. De lá, foi transferida e permanece internada no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville.
A cirurgia de amputação foi realizada assim que ela chegou ao hospital infantil, devido a um diagnóstico de insuficiência renal.
O Ministério Público instaurou uma Notícia de Fato para apurar uma possível negligência médica no atendimento à menina. Veja a nota abaixo.
"Um suposto erro na aplicação injetável de um medicamento, em um posto de saúde, no Planalto Norte catarinense, teria ocasionado a amputação da perna de uma criança, no hospital infantil, em Joinville.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instaurou uma Notícia de Fato para apurar uma possível negligência médica no atendimento de uma menina no Pronto Atendimento de Três Barras. O caso, que resultou na amputação de uma das pernas da criança, está sendo investigado pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas.
A situação foi relatada à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas, após a suposta administração incorreta de Benzetacil na criança, o que teria causado insuficiência renal e, posteriormente, a amputação de uma das pernas. A menina está atualmente internada no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville.
A Promotora de Justiça Ana Maria Horn Vieira Carvalho, titular da 4ª Promotoria de Justiça, determinou a expedição de ofício à Secretaria de Saúde de Três Barras para obter informações detalhadas sobre o atendimento médico prestado à criança. A Secretaria tem um prazo de cinco dias para responder.
De acordo com a Promotora de Justiça, o MPSC busca esclarecer os motivos que levaram à amputação, incluindo a verificação da dosagem e aplicação da medicação. A investigação visa garantir a responsabilização adequada e a prevenção de futuros incidentes semelhantes".
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